quinta-feira, 31 de março de 2016

BIOGRAFIA Manoel de Barros

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916. Ainda novo, foi morar em Corumbá (MS) e mais tarde foi para o Rio de Janeiro, estudar na faculdade de Direito. Viajou paraBolívia e Peru, morou em Nova York, captou em cada um dos lugares por onde passava um pouco da essência da liberdade, que aplicaria em suas poesias.
Apesar de ter publicado o primeiro livro em 1937, o “Poemas Concebidos Sem Pecado”, o primeiro livro que escreveu acabou nas mãos de um policial. O jovem Manoel fez a pichação “Viva o comunismo”, em um monumento, e a polícia foi em busca do autor da ousadia. Para defendê-lo, a dona da pensão em que vivia disse ao policial que o “criminoso” em questão era autor de um livro. O policial pediu para ver e levou o livro. Chamava-se “Nossa Senhora de Minha Escuridão" e Manoel nunca o teve de volta.
Formou-se em Direito, em 1941, na cidade do Rio de Janeiro. E já no ano seguinte publicou “Face Imóvel” e em 1946, “Poesias”.
Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do país.
Manoel de Barros é normalmente classificado na Geração de 45 da literatura. Trabalhou bastante com a temática da natureza, mais especificamente, o Pantanal. Mistura estilos e aborda o tema regional com originalidade.
Outros livros do autor são: ”Compêndio Para Uso dos Pássaros” (1961), “Gramática Expositiva do Chão” (1969), “Matéria de Poesia” (1974), “O Guardador de Águas” (1989), “Retrato do Artista Quando Coisa” (1998), “O Fazedor de Amanhecer” (2001), entre outros.
Alguns dos prêmios que o autor recebeu: “Prêmio Orlando Dantas” (1960), ”Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal” (1969). “Prêmio Nestlé” (1997) e o “Prêmio Cecília Meireles” (literatura/poesia, 1998).
Manoel de Barros morreu em Campo Grande, Mato Grosso, no dia 13 de novembro de 2014.

BIOGRAFIA ZIRALDO

Ziraldo nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais. Terminou a faculdade de direito em 1958 e, logo depois, casou-se com D. Vilma. O casal tem três filhos, Fabrizia, Daniela e Antônio.
A paixão de Ziraldo pelo desenho começou muito muito cedo. Seu primeiro tabalho foi pubicado aos seis(!!!) anos de idade. A partir da década de 50, Ziraldo entra no mecado de trabalho trabalhando em diversos jornais e revistas de grande expressão como: Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas entre outros.
Além de artista gráfico, Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Sua carreira teve uma enorme explosão na década de 60 quando transformou-se num autor de comics e lançou a primeira revista brasileira do gênero feito por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo Saci Pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro.
Durante o período da Ditadura Militar ( 1964-1984 ), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. No dia seguinte à edição AI5, Ziraldo foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana, por ser considerado um elemento perigoso.
No final dos anos 60, o trabalho do artista ganhou atenção internacional, recebendo diversos prémios e propostas . Foi, por exemplo, convidado a desenhar o cartaz anual da UNICEF, honraria concedida pela primeira vez a um artista latino.
Em 1969, Ziraldo publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS. É a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. A história com mais cores do que palavras conquistou milhares de fãs pelo mundo.
A partir de 1979, Ziraldo focalizou suas forças na produção da sua grande paixão: livros infantis. Em 1980, lançou O MENINO MALUQUINHO, que lhe rendeu sua maior consagração como autor infantil. O livro se transformou num dos maiores sucessos editoriais na categoria e já foi adaptado para teatro, revista em quadrinhos e cinema. O Menino Maluquinho transformou-se no símbolo do Menino Nacional.
Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas, espanhol, italiano, inglês, alemão e francês. Diversas publicações nacionais e internacionais, como Vision, Playboy e GQ, utilizam trabalhos de Ziraldo em suas páginas.
Os traços artísticos de Ziraldo são inconfundíveis. Ziraldo representa atualmente, com maestria,o talento e humor brasileiros e o Brasil pelo mundo afora.